quinta-feira, 17 de junho de 2010

Dedico ao meu bom moço,



Compreendes agora porque eu evitei o teu olhar durante tanto tempo? Sabia perfeitamente que se o encarasse não iria conseguir tirar os meus olhos. Sabia muito bem que iria deixar à vista as minhas fraquezas. E assim foi, chegastes de repente, sem me dar tempo para preparar o campo de batalha, nem a zona de defesa, e quando levantei o olhar, ali estavas tu, tornei-me vulnerável aos teus olhos, sem defesa sem que me pudesse proteger. Sei bem que recuamos vários anos naquela fração de segundos, sei bem, que eu podia ter deixado meu coração ceder ali mesmo (...) sem mais margens para duvidas ou para enganos, mais minha cabeça me disse que eu não precisava de novas feridas, que devia ficar com s velhas cicatrizes e sair dali. E o orgulho, este orgulho que me devora, esse me fez voltar os pés no chão frio, e baixar meu olhar e seguir meu caminho, deixando-te para trás, olhando para mim, petrificada. Mais isso não durou por muito tempo, não consegui deixar de pensar em ti, no teu olhar que me consome, ta tua pele quente, no teu toque ardente, e voltei correndo feito uma tola, com medo do escuro e de ficar sozinha, hoje sim, posso dizer que sou muito feliz de ter voltado atrás, correndo, largando tudo e qualquer coisa, caindo e levantando rápido para não perder o teu rastro, sou muito feliz por eu mesma ferir meu próprio orgulho correndo atrás de um amor verdadeiro.
A você meu amor, com toda forma de amor